Um dos melhores locais para fazer rituais é nos penhascos. Apesar dos penhascos de Moher serem os mais conhecidos, podemos fazer rituais em outros mais tranquilos. A presença dos ventos e sílfides é um convite aos dragões, e a vista é algo que não se esquece. É como se seus olhos não conseguissem conceber tamanha grandeza!... Então, que tal conhecer um pouco mais sobre os Penhascos de Moher antes de ir pra lá?
Você certamente já viu os Penhascos de Moher alguma vez na sua vida. Muitos filmes o usaram como cenário, como “Casa Comigo” (Leap Year, de 2010), The Princess Bride (1987), 'Harry Potter and the Half-Blood Prince (2009) e em Tentacles of Doom. Em 2009, os Cliffs, como são comumente chamados, ficaram ente os 28 finalistas na escolha das “Novas Sete Maravilhas da Natureza”, e com todo merecimento. Os Penhascos de Moher são estonteantes.
Antigamente, eles eram chamados de “Fim do Mundo”, porque acreditava-se que ali acabava o mundo mesmo. A sensação é realmente essa. Parecida com a sensação do Forte Dun Aengus, os penhascos são íngremes e as ondas batendo nas pedras lá embaixo são violentas. Estar lá nos dá uma sensação de liberdade ilimitada e de grandeza, pois nos sentimos parte de tudo aquilo ali.
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Diferente do Forte Dun Aengus, os Cliffs possuem uma segurança maior. Muros de pedras foram construídos pelo caminho, afastando o visitante da borda. Qualquer um com um pouco mais de disposição pula aquele muro. Como eu! Placas avisam que a partir dali você está em propriedade particular. Na verdade, não está, mas é uma forma deles dizerem “a partir daqui, você está por sua conta, então vê se não cai lá embaixo, ô palhaço!”. Essa precaução foi tomada recentemente, dado o número crescente de suicidas que se encantavam em morrer naquele cenário grandioso.
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Localizado no Condado de Clare, e também são chamados de Cliffs of Mohair. Seu nome em gaélico é Aillte an Mhothair, o que significa Penhascos da Ruína. Tem 120 metros de altura até o Oceano Atlântico, chegando até 214 metros de altura ao norte da Torre O’Brien. Cerca de um milhão de pessoas visitam o local pela vista e pela grandiosidade que somente ali podemos sentir. Se você der sorte como nós e pegar um dia claro, ainda pode ver as Ilhas Aran na Baía de Galway. Os Penhascos de Moher são muito visitados e não deu pra fazer nenhum ritual ali. Na ponta oposta dos Cliffs, encontramos a Torre de O’Brien. Torres como essa são muito comuns na Irlanda inteira. Não são exatamente castelos, funcionando mais como torres de guarda para proteger o local. Como a Irlanda sempre teve problemas com invasores, essas torres eram sua proteção. Dentro delas, guardas e um capitão dormiam, comiam, viviam e protegiam o local. Muitas dessas torres foram derrubadas em invasões e esbarramos em ruínas delas por toda parte. Mas a Torre de O’Brien continua de pé e majestosa. Linda de perto e de longe, como você pode imaginar pelas fotos.
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Construída por Sir Cornelius O’Brien, um descendente do rei irlandês Brian Boru, a intenção era simplesmente impressionar as mulheres (Freud explica...). O forte impressiona até hoje, tanto homens, quanto mulheres, então ele foi muito bem sucedido.
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No caminho, você encontra músicos, alguns com vestimentas celtas, cantando, tocando instrumentos e alguns até vendendo CDs (também vendidos no centro de lojas no início do passeio). A Torre de O’Brien foi transformada em uma bela loja de lembranças com chocolates específicos de lá. Aliás, o que não falta na Irlanda é sorvete e chocolate, mas falamos disso depois.
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Trilhando os caminhos entre uma ponta dos penhascos e a Torre de O’Brien, podemos sentir a beleza e a importância de cada passo na nossa jornada. Poético isso, não? Mas é verdade! Toda viagem, quando bem feita, muda você. Certas verdades só saltam aos olhos quando variamos o cenário, pois nossos olhos já se acostumaram a ver o de sempre e precisam de um referencial diferente para a verdade se destacar. Não fizemos ritual aqui, mas demos muitos passos na nossa jornada.
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